Vendo a história acontecer diante dos olhos

Eu não estava lá mas, eu vi acontecer. Vi quando recebemos a informação e as coisas começaram a ficar agitadas. Entrei na dança e me vi caçando informações de todos os cantos.
Meu navegador tinha nada menos que oito guias abertas entre redes sociais rádios TVs e sites de notícias e eu ia passando uma a uma freneticamente.
Eu não era o responsável por escrever nenhuma matéria mas, me sentia responsável por informar nem que fosse as pessoas que se sentam perto de mim enquanto o pessoal lá da frente não publicava nada.
Coisa de instinto jornalístico afinal, em ocasiões como essa, a adrenalina sobe e jornalista que sou não consigo pensar em mais nada.  
Eu certamente não serei notado. Meu nome não saiu hoje e nem vai sair amanhã em nenhum site ou jornal por que eu não escrevi nada.      
 Ainda assim estou aqui vendo tudo, lendo tudo e pensando muito no que aconteceu, nas conseqüências que isso traz  e vou assim até tarde coletando informações hoje talvez amanhã e depois para escrever nesse mesmo blog nem que seja para depois de tanto trabalho só uma pessoa ler por que é isso que jornalistas fazem eles informam e analisam e não importa quantas pessoas vão ler.
Um acidente aéreo que mata um candidato a presidente da república não acontece todo dia e apesar da perplexidade que sinto no momento pelo acontecido também tem o sentimento de que você está vendo a história sendo escrita diante dos seus olhos
E é esse sentimento que me move todos os dias. Foi por isso que eu escolhi o jornalismo para ser minha profissão lá em 2005 (muito antes de me formar) e é isso que vai me manter jornalista por toda a vida.

Para um jornalista como eu é um prazer imenso ver a história acontecer e fazer parte dela de alguma forma.      

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