A Morte de Eduardo Campos embaralha a corrida eleitoral e trava o processo de renovação política


Foto:PSB

A morte do candidato do PSB à presidência Eduardo Campos embaralhou ainda mais a já incerta corrida eleitoral desse ano.
Apesar de o PSB já ter fechado acordo para nomear Marina Silva como candidata à presidência da coligação “Unidos pelo Brasil” a ex-senadora ainda enfrenta grande resistência de vários setores do PSB desde sua nomeação como vice de Campos que passou longe de ser consenso no partido.
Ela mesmo chegou a declarar que sua parceria com o PSB era algo temporário e que seu partido era mesmo a Rede Sustentabilidade. É inegável que Marina tem capital político para sustentar a candidatura afinal, em 2010 ela teve 19 % dos votos e nas primeiras pesquisas do ano antes de consolidar sua parceria com Eduardo Campos ela tinha pouco mais de 23% das intenções de voto.
A grande dúvida que fica é se Marina vai conseguir acalmar os ânimos entre correligionários do PSB E Rede e unificar a candidatura. É bom lembrar que mesmo o pernambucano precisou muitas vezes usar sua capacidade de negociação para manter um bom ambiente entre os dois partidos.  Parte dessa missão disso passa pela escolha de seu vice que terá a missão de unir os setores de PSB em torno da ex-senadora. Fala-se em Beto Albuquerque candidato do Rio Grande do Sul.
Mas o neto de Miguel Arraes fará muito mais falta do que se imagina para a política do país. Seu partido que ele comandava com mão de ferro perde seu Norte como diziam alguns correligionários e sem alguma perspectiva de conseguir um líder tão forte politicamente pode sair dessas eleições dizimado perdendo todo o crescimento que vinha conseguindo desde 2010
Com sua morte o Brasil perde sua maior chance de renovação em seus quadros políticos já tão difícil nos dias de hoje. Provavelmente Eduardo não se elegeria esse ano mas em 2018 seria nome certo e com grande apoio talvez até por parte de Lula.
 Agora resta saber quanto o fator comoção pode influenciar na candidatura de Marina Silva como Aécio e Dilma se portarão e quais serão os rumos de um eventual segundo turno mas, essas perguntas só serão respondidas com o tempo.

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